“O dever de corrigir”

“ Esconde-se um grande comodismo - e, por vezes, uma grande falta de responsabilidade - naqueles que, constituídos em autoridade, fogem do dever de corrigir, com a desculpa de evitar o sofrimento aos outros. Talvez poupem desgostos nesta vida..., mas põem em risco o crescimento, o desenvolvimento, a carreira e a felicidade - a sua e a dos outros - pelas suas omissões.

O zelo do líder nunca deve ser amargo; a sua correção nunca deve ferir; o seu exemplo nunca deve ser negativo.

Portanto, quando na nossa vida pessoal ou na dos outros percebermos que alguma coisa que não está certa, que alguém precisa de auxílio, cabem aos líderes, prestá-lo. Uma das manifestações claras de prudência e competência consistirá em aplicar o remédio conveniente, a fundo, com caridade, com fortaleza e com sinceridade. Não têm cabimento as inibições. É errado pensar que os problemas se resolvem com omissões ou com adiamentos.

A prudência exige que, diante das necessidades, se apliquem os remédios, totalmente e sem paliativos. Aos menores sintomas, os líderes devem agir de formas simples e eficazes, dedicando parte do seu tempo para conhecer a sua equipe e seus integrantes e diagnosticar remédios e tratamentos. Os verdadeiros líderes atuam assim, antes de mais nada, com eles próprios e com aqueles que têm obrigação de ajudar por justiça ou por vocação”.

Fonte: Forja – Editora Quadrante